domingo, janeiro 21, 2007

Nada novo, de novo

O saldo da temporada de moda carioca: desfiles pouco criativos – porque não é de bom tom classificá-los de sem graça – culpa do excesso de fórmulas prontas, repetidas incansalvemente.

Uma pena! A muito, a indústria fashion brasileira se esforça para produzir uma moda verdadeiramente nacional, o que não significa celebrar a cor local, mas conceber uma identidade para a moda no país e desse modo, projetá-la internacionalmente.

No inverno pouco criativo do Rio, o originalidade deu lugar à decantada equação: inverno, igual a cinza chumbo. A cartela de cores da temporada trouxe variações do cinza, muito preto, algum branco e tons de uva e vinho.

É preciso fazer uma ressalva: marcas como Theodora e Sommer apresentaram coleções vibrantes e injetaram um pouco de cor ao pálido verão carioca. Thais Losso se inspirou na psicodelia para criar uma coleção que poderia dar errado, afinal a marca da qual é criadora tem no nome a assinatura de seu ex-proprietário, Marcelo Sommer, dono de uma pegada muito peculiar, algo lúdica e escapista.

E parece que os estilistas do Fashion Rio resolveram prestar tributo à década de 60. Explícitas ou veladas, as referências foram vistas na onipresença dos microcomprimentos – tendência que, não custa dizer, foi importada das coleções do hemisfério norte.

Dos tubinhos à Paco Rabane ao estilo mod, reeditado por Layana Thomaz, passando é claro, pela Sommerland de Thaís Losso, os anos sessenta são a aposta do Rio para o inverno. Sem muita invencionice, é claro.

1 Comments:

At 11:10 PM, Blogger . ABOUT FASHION . said...

E acho que spfw vai seguir a onda, viu?

 

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